quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Alimentos e imunidade: Como fortalecer seu corpo





Você já sabe que ter uma ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA  é fundamental para uma boa imunidade. Mas que tal transformar a cozinha em uma aliada na prevenção de doenças?

A fórmula para manter o equilíbrio metabólico e imunológico do organismo é: além de uma dieta com proteínas, minerais e vitaminas, invista em antioxidantes e anti-inflamatórios, como o alho, o gengibre, a salsa, o guaco, a hortelã, a canela, a pimenta e a mostarda. Em tempo: fuja das bebidas alcoólicas e gorduras saturadas (gorduras animais) e trans (biscoitos recheados e outros alimentos). Não deixe faltar estes nutrientes no seu prato, cuide de seu corpo principalmente nas mudanças de tempo e evite o resfriado, consuma:


Aminoácidos

A falta de aminoácidos na alimentação afeta a imunidade, deixando você mais exposta a doenças como a gripe.

Por isso, inclua em suas refeições peixes, carnes, derivados de leite, ovos e soja, que são importantes na constituição de anticorpos. 

Selênio 

É um mineral de grande capacidade antioxidante, ou seja, bloqueia a ação dos radicais livres (que impedem a renovação das células do nosso corpo). A castanha-do-pará é a principal fonte desse nutriente, que também pode ser encontrado (em menor quantidade) no salmão, no fígado bovino e no alho, por exemplo. 

Vitamina A

Essa vitamina é importante para a manutenção da integridade das mucosas e para o aumento da imunidade do organismo.Sua falta pode levar à redução do número de um tipo de célula de defesa: os linfócitos T circulantes, o que amplia a probabilidade de infecções bacterianas e virais.Portanto, tenha certeza de que está ingerindo diariamente alimentos como cenoura, abóbora, batata-doce, milho, damasco seco, brócolis, melão e mamão.

Vitaminas do complexo B

Fundamentais para você e sua família, uma vez que ajudam a fortalecer o sistema imunológico, esses nutrientes estão presentes na lentilha, no arroz integral, no gengibre, no peixe, nas sementes de girassol, na soja, na banana, em verduras verdes, no abacate, na carne de frango, na gema de ovo e em nozes.


Vitamina C

Essa vitamina eleva a resistência às infecções, pois fortalece a atividade imunológica ao aumentar a produção das células (leucócitos) que defendem o nosso organismo contra bactérias e vírus.Por isso, não podem faltar no nosso dia a dia alimentos como acerola, limão, laranja, kiwi, tomate, morango, pimentão e folhas verde-escuras.


Vitamina E

Encontrada no germe de trigo, em óleos vegetais, na amêndoa, em nozes, na castanha-do-pará, na gema de ovo, em vegetais folhosos e em legumes, é um importante antioxidante. Sua função principal é proteger as membranas celulares de substâncias tóxicas e dos radicais livres, que favorecem as infecções.

Zinco

Esse mineral é de grande importância para o nosso sistema de defesa e que a sua falta pode levar ao desenvolvimento de diversas doenças. Assim, não podemos deixar faltar na mesa carnes, peixes, aves, feijão e nozes.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

DOR DE CABEÇA E ALIMENTAÇÃO





Dores de cabeça estão entre os problemas de saúde mais comuns. Segundo dados médicos em todo o mundo, 40% das pessoas sofrem pelo menos de uma dor aguda na região por ano. As causas podem estar na ingestão de álcool e alimentos, outros problemas de saúde e principalmente em momentos de tensão, já que 90% dos casos esporádicos resultam de estresse.
A dor não está no cérebro. O desconforto pode atingir qualquer parte da cabeça, desde a pele, músculos, veias, dentes e terminações nervosas. Se chegar até as células cerebrais é porque não se trata de dor e, sim, de um problema mais sério. Um bom diagnóstico precisa levar em consideração as características da dor, que pode ser latejante, como se fosse uma pressão ou uma pontada, sua intensidade, a área afetada, frequência e duração.



Existem mais de 150 tipos diferentes de dor de cabeça e o que observo no meu dia-a-dia de consultório é que muitas delas desaparecem quando o paciente melhora a qualidade de sua alimentação. As pessoas esquecem que as células do nosso corpo são formadas de nutrientes e que muitas vezes, o desequilibro nutricional pode levar a dores de cabeça e até enxaqueca.

Primeiro passo para um tratamento nutricional é a investigação considerando a individualidade bioquímica, avaliar a ingestão dos nutrientes essenciais tanto em quantidade como em qualidade, verificar como se encontra a digestão, mas também absorção, utlização e excrecao do paciente.


Dos alimentos, talvez a novidade para você, seja que o grupo das frutas citricas é um dos maiores causadores de enxaqueca. Esse é o grupo da laranja, limão, tangerina, toranja, pomelo.
Lembre-se que o grupo das frutas NÃO tem nada a ver com frutas ácidas ou fontes de vitamina C, como o abacaxi, acerola, etc. Algumas pessoas já identificaram os alimentos prejudiciais como embutidos (linguica, salchicha, peito de peru, etc.) por conter nitrito ou ainda os industrializados que possuem glutamato monossódico (GMS) entre seus ingredientes (aliás, presente na maioria deles!), chocolate, vinho, carne suina e principalmente a cafeina.

Uma observação importante: quem for consumidor crônico de um desses alimentos, o café, por exemplo, não deve retirá-lo, sem usar ao mesmo tempo, suplementos alimentares, com risco de ter uma sindrome de abstinência.

Veja alguns alimentos que podem causar dor de cabeça:

Alimentos
 O conteúdo e tipo de gordura influenciam no surgimento dos sintomas assim como o teor de tiramina (um aminoácido) existente nos alimentos. Segundo estudos, 30 mg de aspartame por dia aumentam em 9% as chances de enxaqueca em pessoas predispostas. O jejum prolongado é considerado um comportamento alimentar que também pode desencadear o problema.
Açúcar e café
Pessoas que apresentam crises frequentes de dores de cabeça devem evitar o consumo excessivo de doces e bebidas, como café. No caso do açúcar, os níveis glicêmicos do sangue sobem e caem muito rápido e fazem com que o organismo utilize outros mecanismos para manter os níveis de glicose cerebral. Um deles é o aumento da produção de catecolaminas (gerando vasoconstrição dos vasos sanguíneos), que tem como consequência o aumento da frequência cardíaca, da temperatura, irritabilidade e a produção de prostaglandinas que causam vasodilatação e, por consequência, a enxaqueca. No caso do café, o problema reside na cafeína, que também está presente no chá-mate, guaraná, cacau e chocolate. Tem ação vasodilatadora nos vasos sanguíneos do corpo e ação vasoconstritora dos vasos sanguíneos do cérebro.

Itens a serem evitados:

Algumas substâncias são reconhecidas por desencadear crise de dores de cabeça. A tiramina, presente em queijos amarelos, chocolates, vinagre, bebidas alcoólicas, iogurtes, lentilha, amendoim, sementes, em algumas frutas, como abacate, banana e frutas cítricas, é uma delas. Alimentos processados, embutidos, industrializados e em conserva possuem substâncias como o glutamato monossódico, que inibe as células cerebrais de absorve a glicose, desencadeando a dor. Ainda existe o nitrit, um conservante que possui ação vasodilatadora que pode causar cefaleia. O glutamato é muito usado na cozinha chinesa o que levou à criação da expressão 'síndrome do restaurante chinês.

PROCURE UM NUTRICIONISTA PARA UMA AVALIAÇÃO, OBSERVE QUAIS ALIMENTOS VOCÊ RETIRANDO DO SEU DIA A DIA , VÃO MELHORAR A SUA DOR DE CABEÇA.

PROBLEMAS NA TIREÓIDE E A PERDA DE PESO:




Cerca de 15% da população sofre com problemas na tireóide, o que coloca essas doenças entre as que mais atingem os brasileiros, principalmente o sexo feminino, de acordo com o censo do IBGE, Outro dado da instituição afirma que cinco milhões de mulheres não sabem que tem algum tipo de disfunção na tireoide por falta de conhecimento dos sintomas.

Os maus que mais acometem a tireoide são o hipotireoidismo, o hipertireoidismo e a aparição de nódulos benignos nessa glândula. Todas essas alterações podem ser tratadas sem maiores problemas se diagnosticadas rapidamente. Contudo, como os sintomas são difíceis de detectar, uma grande parte das pessoas que sofre com problemas na tireoide não consegue identificar o problema.


A tireoide, que se localiza no pescoço, libera dois hormônios essenciais para o bom funcionamento do organismo, o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina). Eles regulam a velocidade do metabolismo e interferem no desempenho de órgãos importantes, como o coração, rins e também no ciclo menstrual. Por isso, qualquer disfunção na tireoide afeta várias funções vitais do nosso corpo

O hipotireoidismo
O hipotireoidismo pode ser classificado como a baixa produção dos hormônios produzidos pela tireoide. O sexo feminino é mais afetado com essa falha na produção no T3 e T4. Estimativas feitas pelo IBGE dizem que atinja cerca de 10 vezes mais as mulheres do que os homens. Isso acontece principalmente no climatério, última menstruação antes da menopausa, quando o tipo mais comum de hipotireoidismo, a Tireoidite de Hashimoto, se mostra mais comum. 

"Os sintomas de hipotireoidismo podem ser resumidos em todos aqueles sinais de que o metabolismo está desacelerado"

Sintomas
Os sintomas podem ser resumidos em todos aqueles sinais de que o metabolismo está desacelerado, como menor número de batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, diminuição da memória, cansaço excessivo e dores musculares.

Alimentação

 A alimentação não determina o surgimento da doença. Como fator de proteção, os alimentos ricos em selênio são uma boa opção."O selênio parece contribuir para o bom funcionamento tireoidiano. Além disso, este mineral tem um papel antioxidante, que também age no controle de radicais livres que podem causar danos às células saudáveis do corpo. As melhores fontes de selênio encontradas na natureza são peixes, alho, cebola, pepino e cogumelo. 
Outro nutriente que pode fazer bem a tireoide é o iodo. Os fabricantes de sal de são obrigados por lei a colocar uma quantidade de iodo que possa prevenir doenças na tireoide. A ingestão de frutos do mar e algas, também ajuda a aumentar os níveis de iodo no organismo. Não é preciso salgar demais a comida, já que ingerir mais do que seis gramas de sal e de iodo pode até ser prejudicial à saúde da tireoide. 
Existem alimentos conhecidamente bociogênicos (causadores do aumento do volume da tireoide), e seu consumo não deve ser exagerado, já que, somados com outros fatores como pré-disposição genética e falta de iodo no organismo, podem causar problemas na tireoide. Entre esses alimentos estão o repolho, couve-de-bruxela, brócolis, espinafre e couve-flor. Que devem ser evitados.
HIPERTIREOIDISMO
O hipertiroidismo, mesmo sendo um pouco menos comum que o hipotireoidismo, ainda afeta milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE. Assim como o hipotireoidismo, o hipertireoidismo é mais comum nas mulheres. O sexo feminino está mais propenso a ter essa doença. Os números da Organização Mundial da Saúde estimam que as mulheres sofrem até cinco vezes mais com o hipertireoidismo do que os homens.
Causas
A causa mais comum de hipertiroidismo é quando a glândula da tireoide encontra-se exageradamente ativa, produzindo uma excessiva quantidade de hormônios, condição denominada também de bócio difuso tóxico ou Doença de Graves.

Outros problemas, como tumores e excesso de iodo no organismo também podem fazer com que a tireoide passe a produzir uma quantidade maior de T3 e T4, causando assim mudanças em todo o corpo.  
Sintomas
Os principais sintomas do hipertireoidismo são o oposto do hipotireoidismo, ou seja, irregularidade e aceleração nos batimentos cardíacos, geralmente acima de 100 batimentos por minuto, nervosismo, mãos trêmulas e sudoreicas, ondas de calor repentinas, intestino solto, perda de peso acentuada sem intenção.

Alimentação
Os principais sintomas do hipertireoidismo são o oposto do hipotireoidismo, ou seja, irregularidade e aceleração no metabolismo
O excesso de ingestão de iodo (alimentos ricos em iodo: ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada, algas, consumo excessivo de sal iodado) pode, em indivíduos predispostos, levar ao quadro de hipertiroidismo e suas complicações (arritmias cardíacas, por exemplo), principalmente em idosos. 

O tratamento deve ser feito com médico endocrinologista e também um nutricionista para orientações alimentares. Nos casos em que a glândula foi afetada por um tumor, existe a opção da cirurgia para a retirada da tireoide, após isso deve haver o tratamento com medicamentos para a reposição hormonal.